A Reforma Protestante e sua contribuição à educação moderna

31 de outubro - Dia do Protestante

Há 495 anos esse dia marca o início da Reforma Protestante, promovida por Martinho Lutero e que aconteceu em 1517. O ex-monge Agostino se opôs à venda de indulgências, documentos assinados pelo papa Leão X que garantiam o perdão dos pecados e um lote no céu. A venda de indulgências era promovida pela Igreja Católica do século XVI. Os revolucionários tinham como objetivo o retorno à doutrina e práticas cristãs originais. Para tanto, em 31 de outubro de 1517, Lutero fixou na porta da igreja do castelo de Wittemberg, na Alemanha, 95 teses que pregavam o "retorno às origens do Cristianismo primitivo e da prática sincera e devocional da Palavra de Deus".

“Nenhum aspecto da vida humana ficou intacto, pois abrangeu transformações políticas, econômicas, religiosas, morais, filosóficas, literárias e nas instituições. Foi, de fato, uma revolta e uma reconstrução do norte”, afirma o escritor Eby Frederick.

Na educação, os impactos foram determinantes. Na Idade Média, a igreja era a única responsável pela organização e manutenção da educação escolar. A partir do século 16, surgiram as nações-estados, que se opuseram ao poderio universal do papa e formou-se a classe média.

O historiador e professor da Faculdade de Teologia Metodista, Rev. José Carlos de Souza, explica que o comércio, a atividade pública e as próprias igrejas, entre muitos outros setores, possuíam demandas que requeriam cuidadoso preparo. Toda mudança social traz novos desafios.

“Certamente, por essa razão, Lutero sentiu-se impelido para falar e se pronunciou de modo enfático sobre a necessidade das autoridades civis investirem na educação”, avalia o professor.

Neste contexto, os movimentos da Renascença e da Reforma são precursores de profundas mudanças na concepção de ensino. “A educação começa a visar de modo claro e definido à formação integral do homem, o seu desenvolvimento intelectual, moral e físico”, conta o professor Ruy Afonso da Costa Nunes.

As principais doutrinas defendidas por Lutero


a) Justificação pela fé. Baseado nos ensinos de Paulo, ele ensinava que o homem não é justificado pelas suas obras, mas pela fé em Jesus Cristo.

b) A infalibilidade da Bíblia. Ele considerava a Bíblia infalível e acima de toda e qualquer tradição religiosa. Enquanto a Igreja Católica Romana defendia a ideia de que o papa era infalível e a Bíblia era sujeita à sua interpretação, Lutero afirmava que A Bíblia estava acima do papa, pois ela é a Palavra de Deus inspirada pelo Espírito Santo.

c) Sacerdócio de todos os crentes. Lutero negava o conceito que afirmava ter o papa poderes sobrenaturais como intermediário entre o povo e Deus. Ele defendia a ideia de que todo crente é um sacerdote e tem livre acesso à presença de Deus. Não precisamos de um intermediário, o único intermediário entre o homem e Deus é o Senhor Jesus Cristo.

Os princípios fundamentais da Reforma

a) Supremacia das Escrituras sobre a tradição.

b) A supremacia da fé sobre as obras.

c) A supremacia do povo sobre o sacerdócio exclusivo.


Lutero foi vitorioso?

Sim. Apesar das tentativas para condenarem Lutero, o papa e o Imperador Carlos V não conseguiram. Quando foi convocado a comparecer ao concílio diante do imperador, ele expressou-se destemidamente da seguinte forma: "É impossível retratar-me, a não ser que me provem que estou laborando em erro, pelo testemunho das Escrituras ou por uma razão evidente. Não posso confiar nas decisões de concílios e de Papas, pois é evidente que eles não somente têm errado, mas se têm contraditado uns aos outros. Minha consciência está alicerçada na Palavra de Deus. Assim Deus me ajude. Amém".

Infelizmente, a igreja se desviou dos princípios de Lutero.

Os ideais de Martinho Lutero, deu origem as igrejas protestantes, hoje conhecidas como Igrejas Evangélicas.

No Brasil, o protestantismo foi trazido pelos holandeses entre os anos de 1624 e 1625, tendo sido propagado principalmente entre os índios. Pesquisas recentes mostram o crescimento do protestantismo no Brasil: em 1970, o Censo do IBGE registrava cerca de 4,8 milhões de evangélicos; em 1980, 7,9 milhões; em 1991, 13,7 milhões; em 2000, 26,1 milhões. Segundo o IBGE, se esse crescimento se mantiver estável ao longo dos anos, no ano de 2020, metade da população brasileira será evangélica.

Sabe-se que existe atualmente cerca de 593 milhões de protestantes no mundo. O país mais protestante do mundo é os Estados Unidos da América, com quase 163 milhões de protestantes.

E hoje, a Igreja Universal do Reino de Deus é um simbolo dessa Fé. Fé que salva, Fé que liberta, Fé que cura, Fé que prospera, Fé que transforma. E a cada dia rompendo em Fé.

Que Deus nos oriente,na Fé!

Com informações de RCM e IPRB adaptamos esse texto.

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